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A chegada do metrô ao Campo Grande, em Salvador, deve se tornar realidade a partir de 2026, quando está prevista a abertura das obras do novo trecho do sistema metroviário. A expansão será viabilizada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e promete transformar uma das regiões mais históricas da capital baiana.
O projeto é conduzido pelo Governo do Estado e inclui a implantação do chamado tramo 4 do metrô, que deve atender cerca de 11 mil usuários por dia. A expectativa é de melhoria significativa na mobilidade urbana, além de impacto positivo no comércio, no turismo e na valorização cultural da área.
O Campo Grande concentra importantes equipamentos culturais, como o Teatro Castro Alves, a Concha Acústica e museus, além de instituições de ensino e unidades de saúde. Para o governador Jerônimo Rodrigues, a ampliação do metrô, junto com a implantação do VLT, integra o projeto Nova Bahia, voltado para investimentos estruturantes em Salvador.
Morador da região há mais de 50 anos, o administrador de condomínios Darcílio Gouveia avalia que a chegada do metrô vai representar economia de tempo e dinheiro para quem precisa se deslocar diariamente.
“Vai ser uma economia enorme de recursos e de tempo. Hoje gasto muito com combustível e enfrento congestionamentos todos os dias”, afirmou.
Comerciantes do entorno também veem a obra como uma oportunidade de retomada do fluxo de pessoas. À frente do tradicional Sebo Graúna, o comerciante Índio relata que a região perdeu movimento ao longo dos anos, agravado pela redução de linhas de ônibus.
“A pandemia influenciou, mas a retirada de linhas de ônibus dificultou muito o acesso. O metrô pode devolver vida a uma área com forte apelo cultural, educacional e de saúde”, destacou.
Além disso, o Campo Grande é palco de eventos cívicos tradicionais, como o 2 de Julho, o 7 de Setembro, e integra o circuito do Carnaval de Salvador, o que reforça a expectativa de que o metrô facilite o acesso da população a essas celebrações.
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